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O AVANTESMA DA LAGOINHA
Mais um caso impressionante
Dessa estranha ladainha Da grande Belo Horizonte Nessa dissertação minha Pra completar o cordel, Um ser disforme e cruel: Avantesma da Lagoinha. Essa é mais uma historinha Contada na Capital Sobre uma aparição Disforme, descomunal Que na década de quarenta Provocou grande tormenta E a muita gente fez mal. Esse ser descomunal É mesmo uma aberração Todo vestido de preto Não tem rosto nem feição Surge e desaparece E nem bem o povo esquece Volta a aparição. Dizem que essa assombração Ainda aparece na praça Um forte cheiro de enxofre Exala quando ele passa E ainda solta uma aviltante Risada aterrorizante Sempre fazendo arruaça. Porém a maior desgraça Que ele ousava praticar Tirava os bondes dos trilhos Pra vê-los descarrilhar, Bonde já não mais existe Mas ele ainda persiste Pela rua a gargalhar. Segundo ouvi falar Ele assusta os motoristas De táxi, de lotação, Nas paradas ou nas pistas Os veículos balançando O seu mal cheiro exalando E ofuscando suas vistas. Também persegue os artistas Quando estão atuando Não estou desmentindo isso E nem desacreditando Mas esse ser desprezível Quem anda à noite é possível Ainda vê-lo vagando.
Zé Lacerda
Enviado por Zé Lacerda em 10/08/2025
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