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O CAPETA DA VILARINHO
A Avenida Vilarinho
Na região de Beagá Com seis quilômetros e meio Famosa por abrigar Muitas festas populares Com forrós, bailes e bares Pra se beber e dançar. A história que eu vou contar Apesar de ser banal Já faz parte do folclore E da cultura local Em Venda Nova surgida E ficou bem conhecida Como sobrenatural. O marco inicial Desta minha narração Começa na Vilarinho Em uma competição De dança, estando em pauta O grande Ricardo Malta, O melhor da região. Ricardo era o campeão De dança nesse setor Qualquer concurso enfrentado Sempre saiu vencedor Mas nesse da Vilarinho Tinha uma pedra no caminho E nessa ele tropeçou. O concurso começou Havendo eliminação Os dançarinos saíam E sem interrupção Ia esvaziando a pista Até que só um passista Estivesse no salão; Seria o campeão O passista derradeiro Mas nessa competição Surgiu um forasteiro Dançando, se divertindo Com Ricardo competindo Pra derrotar o primeiro. Malta e o forasteiro Continuaram no salão Tornando mais acirrada Aquela competição Com o estranho ganhando E Ricardo revidando Era grande a animação. No fim da competição O estrangeiro ganhou Jogou o chapéu pra cima E todo mundo notou Entre taciturno e mudo Que o sujeito era chifrudo E a notícia se espalhou. O alvoroço tomou Conta ali do pessoal O cara notando o pânico Se evadiu do local No meio da confusão. E existe outra versão Desse sobrenatural. Chegou um Alex de Tal Num baile na Vilarinho Se acercou de uma moça Todo cheio de carinho Convidou-a pra dançar Então resolveu ficar Com ela o baile inteirinho. Nessa noite a Vilarinho Da história não mais saiu Pois quando o sujeito estava Dançando o chapéu caiu Dois chifres apareceram E os dançarinos correram Porque todo mundo viu. Quando o seu chapéu caiu O moço, devagarinho, O apanhou envergonhado Foi saindo de fininho; Seus chifres apareceram E nunca mais esqueceram O Capeta da Vilarinho.
Zé Lacerda
Enviado por Zé Lacerda em 10/08/2025
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