HOLOCAUSTO
Um santuário construí em minha vida
E no altar a tua imagem eu coloquei Nas minhas noites de insõnia esculpida, Feita de dor e do pranto que chorei! Esta imagem lavrada com o meu pranto, Com o cinzel que da alma arranquei, É o holocausto ao amor que quero tanto E no entanto, nesta vida não terei. Se eu pudesse a tua imagem quebraria Pra não lembrar da tua boca que beijei. Mas eu bem sei que jamais conseguiria! Nem que mil anos ficasse sem te ver, A tua imagem comigo seguiria, Pois eu te amo e jamais vou te esquecer! Do Cordel SONETOS
Zé Lacerda
Enviado por Zé Lacerda em 12/02/2012
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