José Medeiros de Lacerda

Leia poesia - A poesia é o remédio da alma

Textos

VIDA E MORTE DE SANSÃO
Trecho do Cordel:
Pra defender seus parentes
Sansão resolveu lutar
Foi para a pedra de Etan
Lá na tribo de Judá
E em defesa dos seus
Derrotou mil filisteus
Armado com um maxilar.

Foi o que pode encontrar,
A queixada de um animal
Numa batalha ferrênea
Como não houve outra igual
Com tanta fama e renome
Resolveram até dar nome
De Maxilar ao local.

Pra Deus um tremendo mal
Sansão a veio a cometer
Então resolveu puni-lo
Deixando-o sem comer
Pela sua ingratidão.
Sem pão e água Sansão
Chegou a desfalecer.

Sansão a reconhecer
Que cometeu uma fraqueza
Rogou a Deus que lhe desse
De novo a sua destreza
Deus sentiu sua comoção
Acalmou-lhe o coração
Devolveu-lhe a fortaleza.

Sansão com sua destreza
Encheu-se de vaidade
Abandonou-se aos prazeres
Com tanta leviandade
Das orações se afastou
E involuntário causou
A própria infelicidade.

Se envolveu na falsidade
De uma cortesã filistina
Que tinha o nome Dalila
E mudou a sua sina
Pouco a pouco o envolveu
E ele se derreteu
Pelo amor dessa menina.

Dalila, de alma ferina
E coração filisteu
O envolveu de tal maneira
Que ele se convenceu
Que ela estava apaixonada
E a fez a sua amada
Mesmo contra o povo seu.

Porém logo conheceu
Que havia traição
Quando ela começou
Com aquela obstinação
Pra ver se ele contava
O segredo que guardava
Dentro do seu coração.
Série Bíblicos - Vol. IV
José Lacerda
Zé Lacerda
Enviado por Zé Lacerda em 11/02/2012
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