AS LINHAS DO SEU DESTINO
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Das linhas da tua mão Porque a linha da vida É mesmo a do coração Que nenhuma delas se una Com a linha da fortuna Mostrando tua vocação. A linha da criação É a linha principal Também a linha da vida Chamada linha vital São paralelas o aninhas E entre essas duas linhas Passa a média natural. Começa a linha vital No indicador da mão Vai descendo pela palma Em busca do coração Como criança sapeca Até chegar na munheca Ou linha da divisão. Chegou-se à constatação Quem tem a linha pendida Corada, muito luzenta, Reta, longa ou estendida Nisto afirmo e boto fé, Seja homem ou mulher Tem a existência comprida. Pessoas de fronte erguida Se tiver ombros curvados E tem na palma da mão Dois riscos bem estirados Diz os estudos e a crença, Não são sujeitos a doença E tem pulmões reforçados. Os destinos são marcados Nessas linhas bem traçadas Por outras linhas pequenas Tecidas e transversadas Sempre é falta de atitude Quer dizer: pouca saúde Vida muito embaraçada. Pois tendo a linha encurtada Ou estando dividida Por outras linhas contrárias Vê-se logo interrompida É tudo que se está vendo, A mão mesma esta dizendo: Inpedimento de vida. Sendo a linha da vida Estreita e muito corada O homem é de bom conselho Só de ação respeitada É bem largo o seu fadário Porém se nota o contrário Sendo larga e apagada. Há controvérsia marcada Dividindo opiniões Sobre a linha da vida Com muitas variações Esquecem da mão a palma S só falam sobre a alma Sem nossas revelações. As linhas tem suas funções: Mais fina e ponteada Pálida, lívida ou violeta Com mancha bem roxeada Nos conduz ao precipício Traduz malícia, artifício Dolo, inveja encapada. Sem linha, grossa, encarnada E lustrosa em sua cor O homem é tarameleiro Com excesso de amor Bazófia, muito inconstante, Nada faz de interessante Fala muito, enganador. Se a linha vital tem cor De chumbo, ou é descorada Com pinturas diferentes De forma intervalada Mostra um homem briguento Sem postura, violento Furioso, de pancada. Quando a linha é encarnada Somente na extremidade A ponta da linha mostra Homem para a crueldade Está provado em estudo, Se o ângulo for agudo Indica perversidade. Com cores em variedade Aqui, ali encarnada Com mistura de cinzento Por onde a linha é riscada Mostra um homem incompetente Vagabundo inteiramente Provocador de maçada. Quando a curva é encarnada Indica um mal sinal E quando a linha é dobrada Para a média natural Denota atrevimento Sem nenhum constrangimento Mas sem coragem leal. Também existe um sinal Na mulher arrebatada Uma cruz pela direita É na mulher mal criada A cruz da mão é o pecado Quando casa com um malvado Mais dos dias é castigada. Outra linha encontrada Por sobre a linha vital Do polegar para o pulso Indica um mal sinal É premonição cruenta Aviso de morte lenta Como audácia fatal. Nessa linha inicial Três raízes tortuosas Sujeitam ao portador À doenças perigosas No homem é o contrário Mostra, se for salafrário Suas ações vergonhosas. As raízes tortuosas Conforme a afirmação, Quando a média é a vital Então em combinação Longa, alta e colorida Cadenciam nossa vida Traduz boa educação. A humana constituição Para a boa natureza Não terá manchas ocultas Porque tem muita fineza O homem que bem viver Não gosta de ofender Trata com delicadeza. Precisa se ter firmeza Que as coisas inferiores São sempre influenciadas Por coisas superiores Como se fossem dois mastros Conforme o clima dos astros Que são assinaladores. As partes superiores E outras composições Para completar o corpo Com bonitas perfeições Diferem nos animais E não pertence a sinais De nossas revelações. As mãos com suas funções Tem três linhas principais Com a sina estruturada Nas letras desse sinais Pra melhor se aprimorar Precisa muito estudar Os sentidos fundamentais. Na natureza os sinais Formam sob seus cuidados E nos deu inteligência De sermos inspecionados E aprimorá-los mais Conforme esses sinais Em nossas mãos desenhados. No corpo está bem guardado Fígado, cérebro, coração No homem e na mulher Merecem bem distinção De afetá-los tenha medo Porque descobrem segredo Na palma de tua mão. Coisas do Brasil, Vol. XXIX
Zé Lacerda
Enviado por Zé Lacerda em 31/01/2011
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