José Medeiros de Lacerda

Leia poesia - A poesia é o remédio da alma

Textos

POTOCA, PEIDO E POESIA
Trecho do Cordel:
Na sombra de uma mangueira
Eu conto o que aconteceu
Toda terra estremeceu
Com um peido de Zé Coceira
Até morreu a mangueira
Com tamanha podridão
Mais parecia um vulcão
Com larva por todo lado
Então está explicado
Tanta merda pelo chão.

O peido de seu Janjão
Na casa de Nicolau
Derrubou cerca e girau
Matou um camaleão;
Não ficou um só cristão
Pois correu tudo com medo
Era tarde e ficou cedo,
O mundo ficou azul
Saltou o bocal do cu
E Janjão morreu do peido.
Zé Lacerda
Enviado por Zé Lacerda em 23/12/2009
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras