José Medeiros de Lacerda

Leia poesia - A poesia é o remédio da alma

Textos

MASSILON, O CANGACEIRO TRAPALHÃO
Trechos do Cordel:

...Então resolve formar
Um batalhão diferente
Quem tivesse arma de fogo
Reforçava o contingente
Pra defender a cidade
E esperar com igualdade
Lampião e sua gente.

Nesse dia chumbo quente
Corria no tabuleiro
Nenhum morto na cidade
E haja cair cangaceiro
Seja morrendo ou ferido
E Massilon escondido
Socorrendo companheiro.

Lampião muito ligeiro
Vendo o caldo se entornar
Grita "Simbora, cambada!
É hora de recuar!"
E vão lastimar da sorte
Em Limoeiro do Norte
No Estado do Ceará.

Não preciso mais contar
Como foi o resultado,
Lampião saiu perdendo
Muitos dos seus comandados
Em muito alto e bom tom
Repreende Massilon
O cangaceiro atrapalhado.

Série Cangaceiros, Vol. XXII
Zé Lacerda
Enviado por Zé Lacerda em 16/12/2009
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