José Medeiros de Lacerda

Leia poesia - A poesia é o remédio da alma

Textos

O CORDEL E O REPENTE HOMENAGEIAM DOCIVAL ALVES
(Mote e glosa de Abel Araujo, com adaptações de Zé Lacerda)
Uma viola calada
Grito poético não sai
Uma criança sem pai
Uma esposa abandonada
A canção que foi cantada
Cantará outro a canção
Mas sem aquela emoção
Do menestrel especial
Quem assassinou Docival
Feriu o meu coração.

Poeta é uma irmandade
Que Deus une toda hora
Um está triste outro chora
Um parte outro tem saudade
E quando um por maldade
Tomba sem vida no chão
Os outros levam o caixão
Sofrendo e passando mal,
Quem assassinou Docival
Feriu o meu coração.
(Série Cantadores, Volume XXIX)
Zé Lacerda
Enviado por Zé Lacerda em 15/04/2009
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