TEMPESTADE
(À Simone Soares)
O tempo passa Da imensidão caem gotas Dos meus olhos caem lagrimas Que se misturam Formando uma só tristeza E nessa melancolia Minha alma segue. Contudo, Tenho que me contentar. Dias turbulentos, frios Aqui, em qualquer lugar Estou sempre a lacrimejar A brisa bate, e as gotas, Vão secando, se espalhando, Os trovôes ribombam como Meus gritos de desabafo Os relâmpagos faiscando Alimentam minha alma Eu abro meus braços Ele entra em meu peito E minha alma se alimenta Aí me sinto capaz E me faço imortal.
Zé Lacerda
Enviado por Zé Lacerda em 30/06/2008
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